Oncologia Digestiva: Conheça os Cânceres Mais Comuns Dessa Especialidade

14 de setembro de 2023

A oncologia digestiva é uma área de extrema importância no campo da medicina, dedicada ao estudo e tratamento dos cânceres que afetam o sistema digestivo. O câncer é uma preocupação de saúde global, afetando milhões de pessoas a cada ano.

Na área da oncologia digestiva, encontramos uma variedade de tipos de câncer que podem afetar o sistema digestório. Com base em dados recentes do Instituto Nacional de Câncer - INCA, esses cânceres representam uma parcela significativa das doenças oncológicas em todo o mundo.


Neste artigo, exploraremos os cânceres mais comuns na oncologia digestiva, suas características distintas e como tomar medidas para reduzir seu risco. A Oncologia Digestiva é uma especialidade que abrange uma variedade de tumores malignos que podem surgir em diferentes órgãos do trato gastrointestinal.



Câncer Colorretal: detectar precocemente é a chave

Um dos cânceres mais predominantes no sistema digestório é o câncer colorretal. Tem origem nos pólipos, crescimentos anormais das células que se desenvolvem no revestimento do cólon ou do reto. 


Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de cólon e reto ocupam a terceira posição entre os tipos de câncer mais frequentes no Brasil. As maiores taxas de incidência são observadas na Região Sudeste para homens e mulheres.

Estima-se que entre 2023 e 2025 o número para câncer de cólon e reto (ou câncer de intestino) para o Brasil, seja de 137 mil novos casos.

Detectar esse câncer em estágios iniciais é fundamental para a eficácia do tratamento. A realização de exames de rastreamento, como a colonoscopia, é importante, especialmente quando há casos de histórico familiar ou outros fatores de risco.

Alguns sintomas incluem:


- Diarreia ou constipação.

- Sensação de que o intestino não está completamente esvaziado.

- Presença de sangue nas fezes.

- Dor abdominal tipo cólica, sensação de inchaço abdominal.

- Cansaço e fadiga.

- Perda de peso sem um motivo específico.



Câncer de Estômago: cuidado com a dieta e infecção por H. pylori

O câncer de estômago, também conhecido como câncer gástrico, se manifesta no revestimento do órgão e é mais comum em indivíduos mais velhos. É uma condição que muitas vezes passa despercebida até atingir estágios avançados.

No Brasil, o câncer de estômago é o 4º quarto tipo mais frequente entre os homens e o 6º entre as mulheres.

O câncer de estômago, ou adenocarcinoma, atinge, em sua maioria, homens entre 60 e 70 anos. Cerca de 65% dos pacientes têm mais de 50 anos.

Fatores de risco incluem a infecção crônica por Helicobacter pylori, histórico familiar, tabagismo e uma dieta pobre em frutas e vegetais. 


Monitorar sua dieta e realizar testes para detectar infecções pode ajudar a reduzir o risco desse tipo de câncer.

Não há sintomas específicos do câncer de estômago. Alguns sinais, como perda de peso e de apetite, fadiga, sensação de estômago cheio, vômitos, náuseas e desconforto abdominal persistentes podem indicar tanto uma doença benigna (úlcera, gastrite, etc.) como um tumor de estômago. 


Vômito com sangue ocorre em cerca de 10% a 15% dos casos. Também podem surgir sangue nas fezes, fezes escurecidas, pastosas e com odor muito forte (indicativo de sangue digerido).

Embora desafiador, o diagnóstico precoce é fundamental para melhorar as perspectivas de tratamento.


Câncer de Esôfago: fique atento aos sintomas


O câncer de esôfago se desenvolve no tubo muscular que conduz alimentos sólidos e líquidos da garganta ao estômago. Em 2022, o Instituto Nacional de Câncer verificou um total de 10.990 novos casos de câncer, com a maioria ocorrendo em homens (8.200) em comparação com mulheres (2.790). 


Em 2020, houve 8.307 mortes relacionadas ao câncer de esôfago, com uma predominância de casos fatais em homens (6.465) em relação a mulheres (1.840), de acordo com o Atlas de Mortalidade por Câncer - SIM.


Evitar o tabagismo, o consumo excessivo de álcool e o tratamento de refluxo gastroesofágico crônico são medidas importantes de prevenção. Os sintomas frequentemente se manifestam como:


- Dificuldade ao engolir.

- Dor ao deglutir.

- Perda de peso.

- Dor torácica.


A conscientização sobre esses sintomas é essencial para um diagnóstico precoce e tratamento eficaz.



Câncer de Pâncreas: um desafio de diagnóstico

O câncer de pâncreas é conhecido por sua agressividade e tende a ser diagnosticado em estágios avançados, tornando o tratamento mais difícil. 


Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2022 foram diagnosticados 10.980 novos casos de câncer de pâncreas, sendo 5.290 em homens e 5.690 em mulheres.


A taxa de mortalidade também é bastante alta. Em 2020 foram registradas 11.893 mortes por câncer de pâncreas no país. Os sintomas podem ser sutis, mas incluem:


- Fraqueza.

- Perda de peso.

- Falta de apetite.

- Dor abdominal.

- Urina escura.

- Olhos e pele de cor amarela.

- Náuseas.

- Dores nas costas.


 Fatores de risco, como o tabagismo e histórico familiar, merecem atenção especial.




Câncer de Fígado: associado à Hepatite e consumo de álcool

O carcinoma hepatocelular é o tipo mais comum de câncer de fígado. A condição é frequentemente associada à cirrose hepática, que pode resultar do consumo excessivo de álcool e infecção por hepatite B ou C.


Segundo as estatísticas globais da OMS, este câncer é responsável por 8,2% de todos os casos de câncer no mundo. A detecção precoce é essencial, mas muitas vezes os sintomas não aparecem até que a doença esteja avançada. A vacinação contra a hepatite B e a moderação no consumo de álcool são medidas preventivas importantes.


Os sintomas incluem:


- Dor abdominal

- Massa abdominal

- Distensão abdominal

- Perda de peso inexplicada

- Perda de apetite

- Mal-estar

- Icterícia (tonalidade amarelada na pele e nos olhos)

- Ascite (acúmulo de líquido no abdômen).


É importante conhecer os fatores de risco para a prevenção e diagnóstico precoce desta doença complexa.



Câncer de Baço

O câncer de baço, também conhecido como linfoma esplênico ou leiomiossarcoma, é uma doença rara.


Geralmente, o câncer de baço é diagnosticado em estágios avançados, pois os sintomas podem não ser evidentes nas fases iniciais. Esses sintomas podem incluir dor abdominal, fadiga, perda de peso inexplicável e aumento do tamanho do baço.


O tratamento pode envolver cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou uma combinação dessas opções, dependendo do tipo e estágio do câncer.



Câncer de Vesícula Biliar: menos comum, mas significativo


O câncer de vesícula biliar é raro, frequentemente diagnosticado em estágios avançados e mais comum em mulheres. 

O câncer de vesícula biliar é relativamente raro e, na maioria das vezes, é diagnosticado em estágios avançados, o que dificulta o tratamento e afeta negativamente as taxas de sobrevivência. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) não dispõe de dados sobre este tipo de câncer.


Os sintomas podem incluir:


- Dor abdominal na parte superior direita.

- Perda de apetite e perda de peso inexplicadas.

- Icterícia, caracterizada por pele e olhos amarelados.

- Coceira na pele.

- Fadiga e fraqueza.

- Náuseas e vômitos.

- Febre.

- Ascite, acúmulo anormal de líquido no abdômen.


A conscientização sobre esses sintomas é fundamental para uma intervenção eficaz.



Câncer de Intestino Delgado: associado a doenças inflamatórias


O câncer de intestino delgado é uma forma rara de câncer que se desenvolve no intestino delgado, uma parte do sistema digestório localizada entre o estômago e o intestino grosso. Embora seja menos comum do que o câncer de cólon ou reto, ele ainda pode ser grave. 


Condições como doença celíaca, doença de Crohn e colite ulcerativa podem aumentar a probabilidade de desenvolver câncer de intestino delgado. Por sua raridade, não há dados oficiais sobre a incidência do câncer de intestino delgado no Brasil. Nos EUA, esse tipo de tumor representa menos de 5% de todos os tumores do trato digestivo e cerca de 0,6% de todos os tumores malignos.


A detecção precoce é fundamental para aumentar as chances de cura. É importante estar atento aos sintomas e realizar exames de triagem, especialmente se houver fatores de risco.

Sintomas a serem observados incluem:


- Dor abdominal: pode ser uma dor persistente ou cólicas abdominais.

- Sangramento retal: pode ocorrer sangramento do reto ou fezes com sangue.

- Mudanças nos hábitos intestinais: como diarreia persistente ou constipação.

- Perda de peso inexplicada: perda de peso significativa sem uma causa aparente.

- Fraqueza e fadiga: sensação de cansaço constante e falta de energia.

- Anemia: níveis baixos de glóbulos vermelhos no sangue, resultando em fadiga e fraqueza.




Câncer de ânus e Canal Anal: ligação com o HPV


O câncer de ânus e canal anal é uma doença maligna que se origina nos tecidos do ânus ou do canal anal. Essa forma de câncer é relativamente rara, mas pode afetar homens e mulheres de todas as idades. Muitas vezes está relacionado à infecção em pessoas com papilomavírus humano (HPV). 


O diagnóstico precoce e a prevenção de infecções por HPV por meio de vacinas são medidas importantes para evitar esse tipo de câncer. Os tumores malignos surgem em tipos diferentes de tecidos, sendo o carcinoma epidermóide responsável por 85% dos casos.


Sintomas incluem:


- Sangramento anal: pode ocorrer sangramento durante a evacuação ou em momentos distintos, podendo variar de leve a intenso.

- Dor anal: dor persistente na região anal ou no reto.

- Coceira: sensação de coceira ou irritação ao redor do ânus.

- Secreção: secreção de muco ou pus do ânus.

- Alterações nos hábitos intestinais: mudanças nos movimentos intestinais, como diarreia ou prisão de ventre.

- Sensação de massa ou nódulo: pode-se sentir um caroço ou inchaço no ânus ou região anal.

- Dor ao sentar: desconforto ao sentar-se devido à pressão exercida na área afetada.


A conscientização sobre o HPV e seus riscos é fundamental para a prevenção.



Conclusão: prevenção é a melhor abordagem


A oncologia digestiva abrange uma ampla gama de cânceres que afetam diferentes órgãos do sistema digestivo. Compreender os cânceres mais comuns nessa especialidade é fundamental para a conscientização, a prevenção e o diagnóstico precoce.




A detecção precoce por meio de exames de rastreamento, a manutenção de um estilo de vida saudável e a prevenção de fatores de risco são fundamentais para reduzir o risco desses cânceres. Com base em estatísticas globais, fica claro que esses cânceres têm um impacto significativo na saúde mundial. 


É importante estar ciente dos fatores de risco e dos sinais de alerta, bem como buscar aconselhamento médico adequado para exames de triagem e avaliações regulares. O diagnóstico precoce desses cânceres pode levar a melhores resultados de tratamento e aumento das chances de recuperação.


Também é essencial a adoção de hábitos saudáveis, como uma dieta equilibrada, a prática regular de exercícios físicos e a realização de exames de rotina, pode reduzir o risco de desenvolvimento dessas doenças.


Fique atento aos sintomas, consulte um médico regularmente e tome medidas proativas para cuidar da sua saúde digestiva. A prevenção é a melhor abordagem quando se trata de cânceres digestivos.


Consultar um especialista em oncologia digestiva e seguir suas recomendações pode oferecer a melhor chance de tratamento e recuperação bem-sucedidos. O Dr. Guilherme H. Abrahão é especialista em oncologia digestiva, com clínicas em São José dos Campos e Taubaté, referência em todo Vale do Paraíba.



Dr. Guilherme Humeres Abrahão 

Diretor Técnico 

CRM 147629




2 de novembro de 2023
Você já ouviu falar sobre probióticos? São microorganismos benéficos que podem ser encontrados em certos alimentos e que oferecem uma série de benefícios para a saúde, especialmente para o sistema digestivo. Esses alimentos probióticos são uma excelente maneira de melhorar a saúde digestiva e promover um equilíbrio saudável da microbiota intestinal. Alimentos como iogurte, kefir, chucrute, kimchi e kombucha são excelentes fontes de probióticos. Esses alimentos contêm bactérias vivas e culturas ativas que ajudam a repovoar as bactérias benéficas em nosso trato gastrointestinal, fortalecendo a microbiota intestinal. Ao consumir regularmente alimentos probióticos, você pode experimentar benefícios como uma melhor digestão, redução da inflamação intestinal, fortalecimento do sistema imunológico e até mesmo melhora do humor. Além disso, os probióticos podem ajudar a prevenir problemas digestivos, como diarreia associada a antibióticos e síndrome do intestino irritável. É importante lembrar que nem todos os probióticos são iguais, e diferentes cepas de bactérias podem ter benefícios específicos. Portanto, é recomendável escolher alimentos probióticos de alta qualidade e variar sua ingestão para obter uma ampla gama de cepas benéficas. No entanto, é sempre bom consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer suplementação probiótica, especialmente se você tiver condições médicas específicas ou estiver tomando medicamentos. Em suma, incluir alimentos probióticos em sua dieta é uma maneira deliciosa e natural de promover uma digestão saudável e melhorar a saúde do sistema digestivo. O Instituto Gastrovale integra uma equipe multidisciplinar de excelência. Profissionais certificados, infraestrutura adequada e cirurgia minimamente invasiva: sua saúde no lugar certo! Em caso de dúvidas ou agendamentos, entre em contato: (12) 3322-9459 / (12) 3206-7806 / (12) 99149-3558 (WhatsApp) – www.gastrovale.com.br Dr. Guilherme Humeres Abrahão Diretor Técnico CRM 147629
9 de outubro de 2023
O diagnóstico precoce dos cânceres digestivos desempenha um papel fundamental no tratamento e na sobrevida dos pacientes. Felizmente, os avanços tecnológicos têm revolucionado a forma como esses cânceres são diagnosticados, permitindo uma identificação mais rápida e precisa.
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O câncer de baço, também conhecido como neoplasia de baço, caracteriza-se pelo crescimento anormal e desordenado de células no baço, um órgão localizado abaixo das costelas.
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O câncer de fígado é uma doença desafiadora que afeta milhares de pessoas em todo o mundo. Originado nas células hepáticas, esse tipo de câncer pode ser bastante agressivo e apresentar alta taxa de mortalidade. Neste artigo, exploraremos os principais aspectos relacionados ao câncer de fígado, incluindo informações sobre sua incidência, tipos, sintomas, fatores de risco e opções de tratamento. Se você está preocupado com a saúde do seu fígado ou busca conhecer mais sobre o assunto, continue lendo para entender melhor essa condição tão impactante. Incidência e Importância do Câncer de Fígado De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA) , o câncer de fígado representa um importante desafio para a saúde pública. Em 2022, o Brasil estimou aproximadamente 6.390 novos casos em homens e 4.310 em mulheres. As taxas de incidência são preocupantes, com esse tipo de câncer ocupando o 5º lugar entre os cânceres mais comuns em homens e o 8º em mulheres. Além disso, a taxa de mortalidade associada ao câncer de fígado é alarmante, sendo a segunda maior causa de morte por câncer entre homens e a quinta entre mulheres. Isso destaca a importância de conhecer os fatores de risco e estar atento aos sinais e sintomas para uma detecção precoce e tratamento adequado. O que é o Câncer de Fígado? O fígado, um órgão vital, desempenha diversas funções essenciais para o bom funcionamento do corpo humano. Entre suas principais atividades estão a produção de bile, armazenamento de glicogênio, metabolismo de medicamentos e desintoxicação do sangue. O câncer de fígado se desenvolve quando as células hepáticas sofrem mutações no DNA, levando ao crescimento descontrolado e à formação de tumores cancerígenos. Existem dois tipos principais de câncer de fígado: o carcinoma hepatocelular (CHC), responsável por cerca de 75% dos casos, e o colangiocarcinoma, que tem origem nos ductos biliares do fígado. Ambos os tipos requerem atenção médica e tratamento adequado para melhorar as chances de recuperação. Sinais e Sintomas a Serem Observados Reconhecer os sinais e sintomas do câncer de fígado é fundamental para buscar atendimento médico o mais cedo possível. Alguns dos indicadores mais comuns incluem: – Perda de peso inexplicável – Falta de apetite – Dor abdominal – Inchaço ou desconforto abdominal – Icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos) – Náusea – Vômito – Fadiga – Fraqueza – Febre – Coceira na pele – Sangramento ou hematomas frequentes. É importante ressaltar que, em estágios iniciais, o câncer de fígado pode não apresentar sintomas evidentes, o que torna os exames de rotina ainda mais relevantes para um diagnóstico precoce. Fatores de Risco Associados ao Câncer de Fígado Vários fatores podem aumentar o risco de desenvolver câncer de fígado. Entre eles estão: – Infecção crônica pelos vírus da hepatite B ou C – Consumo excessivo de álcool – Doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) – Obesidade ou sobrepeso – Diabetes – Exposição a aflatoxinas (substâncias tóxicas presentes em alimentos mal armazenados) – Exposição a certas substâncias químicas, como arsênio, cloreto de vinila e poluentes orgânicos persistentes – Histórico familiar de câncer de fígado – Cirrose hepática (cicatrização do fígado) – Tabagismo – Idade avançada É essencial compreender que a presença de um ou mais fatores de risco não garante o desenvolvimento da doença, assim como a ausência deles não exclui a possibilidade. Por isso, é fundamental adotar um estilo de vida saudável e realizar exames periódicos para monitorar a saúde do fígado. Opções de Tratamento para o Câncer de Fígado O tratamento do câncer de fígado varia de acordo com o estágio da doença, o tipo de câncer e a condição geral do paciente. Algumas das opções de tratamento mais comuns incluem: Cirurgia A remoção cirúrgica do tumor é uma opção para pacientes com tumores pequenos e localizados. Dependendo do caso, pode ser realizada uma hepatectomia parcial (remoção parcial do fígado) ou um transplante hepático completo. Radioterapia A radioterapia utiliza raios de alta energia para destruir as células cancerosas. Pode ser administrada internamente (braquiterapia) ou externamente (radioterapia externa) e é indicada para casos iniciais ou para pacientes que não são candidatos à cirurgia. Quimioterapia A quimioterapia envolve o uso de medicamentos para combater as células cancerosas. Pode ser administrada por via oral ou intravenosa e é frequentemente combinada com outras formas de tratamento, como cirurgia ou radioterapia. Terapias-alvo As terapias-alvo são medicamentos que visam proteínas específicas presentes nas células cancerosas. Podem ser administradas por via oral ou intravenosa e são uma opção para pacientes com câncer de fígado avançado ou que não respondem à quimioterapia convencional. Conscientização e Prevenção do Câncer de Fígado Uma das principais armas contra o câncer de fígado é a conscientização. Compreender os fatores de risco, os sinais e sintomas, além das opções de tratamento disponíveis é fundamental para identificar precocemente a doença e aumentar as chances de cura. Para proteger sua saúde hepática, é essencial adotar hábitos saudáveis em seu dia a dia. Além da alimentação balanceada e da prática regular de exercícios físicos, evite o consumo excessivo de álcool e procure se proteger contra infecções virais, como a hepatite B e C, por meio de medidas preventivas e de vacinação, quando indicado. Participar de campanhas de conscientização, buscar informações confiáveis e compartilhar esses conhecimentos com familiares e amigos também são atitudes relevantes para combater o câncer de fígado. Conclusão O câncer de fígado é uma condição séria e complexa que exige atenção e cuidados. Neste artigo, discutimos a importância do conhecimento sobre o câncer de fígado, seus tipos, opções de tratamento e a relevância de um estilo de vida saudável para a proteção da saúde hepática. A conscientização sobre essa doença é fundamental para promover a prevenção e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Lembre-se sempre de consultar um médico diante de qualquer sinal de alerta ou se houver preocupações em relação à sua saúde. A busca por ajuda médica oportuna é a chave para enfrentar desafios de saúde como o câncer de fígado e alcançar melhores resultados na jornada do tratamento e recuperação. ⠀ Dr. Guilherme Humeres Abrahão Diretor Técnico CRM 147629
8 de agosto de 2023
Carcinoma Hepatocelular (CHC), também conhecido como hepatoma, é um câncer primário que surge a partir dos hepatócitos em um  fígado predominantemente cirrótico.
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